14 julho 2010

Brasil - Egito

Todos os'arabes que encontrei at'e agora s~ao un^animes em comentar que eu me pare'co com um eg'ipcio. Alguns n~ao acreditam quando eu digo que, at'e onde eu conhe'ca n~ao h'a ascend^encia 'arabe alguma. Isso tem sido interessante pois, segundo Ahmed e Mohammed as coisas triplicam de pre'co automaticamente quando se aparente ser turista. Tudo o que comprei at'e agora foi por interm'edio de Ahmed e Mohammed falando 'arabe e me orientando apenas a n~ao falar ingl^es. Abusado, eu ainda arranho algumas palavras que at'e agora me fizeram passar por um local: Sallamaleykum, shoukran, shabab, yala, la...

Engra'cado, o Egito tem se me mostrado um pa'is muito parecido com o Brasil em muitos aspectos. Nos Emirados 'Arabes, eu tinha a certeza a todo momento que eu estava num pa'is completamente diferente. Havia luxo em tudo, o clima era muito diferente e o fervor religioso era totalmente o oposto da  informalidade tupiniquim.

J'a o Cairo me lembra muito as grandes cidades brasileiras. Enorme! Tr^ansito complicado, meninos vendendo bugigangas, pobreza indiscreta e que faz parte da paisagem e cotidiano da cidade (ao contr'ario dos "guetos" emiratis). Os eg'ipcios tamb'em s~ao mais tolerantes com rela'c~ao "as mulheres e apreciam um bom caf'e brasileiro (outra refer^encia bem forte por aqui). Os problemas parecem ser muitos mas h'a o mesmo clima de supera'c~ao no ar.

Sa'i de uma cidade com 70 e poucos anos pra uma com mais de 7.000 de hist'oria. E ainda assim h'a tantos pontos em comum. 

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