Galeria do último suspiro

Amigos, desculpem o abandono do Blog. O Encontro foi tão intenso em atividades que mal dava tempo de dormir, quanto mais entrar na internet.

Hoje é meu último dia no Cairo. À noite vôo pra Dubai e durmo por lá, amanhã cedo carrego minha matula de volta pro PATROPI (País Tropical), que eu já sinto tanta falta.

Devo chegar em Goiânia amanhã 23:40.

Como não tenho mais como detalhar os dias vividos, segue apenas a tradicional Galeria hehe.

Apresentação do Brasil. Foi-me confidenciado que houve uma eleição informal no ônibus sobre as apresentações e a melhor do 2ª dia foi justamente a da Pátria amada e idolatrada salve, salve!

Solzinho quente em Gizé

Museu Egípcio do Cairo

Caminhada pelo deserto próximo ao Oásis

Safári pelo deserto

Momento Night Dance em Alexandria

 Mesquita no Palácio de Saladin

Oásis de Al Baraheya

Premiação pela participação no 13º Youth Scout Gathering

2o dia

Ainda tinha gente chegando quando fomos até o auditório do Complexo Mubarak assistir ä palestra do Dr. Mohammad, historiador, estudioso, egiptólogo e que ganhou recentemente um importante prêmio dado pelo próprio presidente do Egito. Ele nos falou em breves linhas as dinastias que comandaram o Egito desde 7.000 anos até a infl"^encia grega de Alexandre, o Grande. Enfatizou sua palestra no que é o tema deste Encontro: Oásis. O Egito possui 6 grandes Oásis e conheceremos o mais próximo de Cairo, El Barahya. Não vejo a hora de conhecer esta maravilha natural no meio do deserto africano.

Pela tarde houve o início das apresentações culturais. Malásia, Venezuela, Hong Kong, Ucrânia, Islândia, Itália e Cingapura apresentaram suas bandeiras e cultura.

Malásia

Fábio e Luca - Itália

Meus companheiros de quarto, Andrès e Taràs, da Ucrânia.

Grande amigo desde minha chegada, Len Ho de Hong Kong.

Ä noite, voltamos ao centro de Cairo para comprar bugigangas. Desta vez estou levando pra casa minha chincha. Mais um elefante branco de viagem mas que eu já queria desde os Emirados e desta vez não falhou rsrs. Apesar da pobreza, andar pelo Egito é bem seguro. As regras sociais e religiosas são bem rígidas. En'tão batedor de carteiras não existe, mas enganar turista pode... Sorte nossa ter sido avisado pelo pessoal da Organização como as coisas funcionam. Vimos muitos europeus caindo na lábia dos malandros.

Como no Brasil, nunca se deve pagar por algo na primeira oferta do vendedor. Barganhando se paga até 10% do valor original. Pena estar tão sem grana, vi muita coisa bacana que poderia levar. Aproveitamos a ida pra visitar os muros de Cairo, uma cidade onde vive 25% da população do Egito e tem uma história própria riquíssima.

O que connhecemos como Cairo hoje é na verdade a junção de 4 outras cidades. Das 5 dinastias reais que governaram o Egito, as 4 primeiras construíram uma nova capital para o País. A 5o vem de uma linhagem que veio do Marrocos para o Egito e é muito conhecida por nós dos livros de História. Foi quando aconteceu o reinado de Saladin que, entre outras coisas, uniu as 4 cidades anteriormente construídas em uma só, derrubou os muros que a separavam e construiu um muro só ao redor na nova cidade, além de ter negociado a paz que finalizou as Cruzadas. No lugar de construir novas cidades como marco de seu período, Saladin também iniciou a nova concepção de construir Mesquitas. Assim ficava bem com Alá e com o povo ao mesmo tempo. Em seu reinado construiu a Mesquita central desta nova cidade do Cairo que ele organizou. É a mais importante de toda a Afríca e tem mais de 1000 anos de história. Nem parece, tão bem conservada ela está.

No solo sagrado da Mesquita não se pode pisar com sapatos

Fonte sagrada

Apresentação Folclórica

Ainda sobre a apresentação folclórica, e ela merece muitos comentários, além das fotos que colocarei ao final deste post, o barulho que aquele tamborins e pandeiros fazem não fica a dever em nada ä bateria de uma escola de semaba. Por falar nisso, houve um momento em que foi impressionante a semelhança da batucada egípcia com o samba brasileiro. No clímax de uma das músicas (só instrumental), fiquei esperando a Beth Carvalho subir ao palco e cantar alguma coisa. Sem contar que ao final ele tocaram um instrumento que, com certeza, deve ter sido a gênese do pandeiro. Com certeza um ritmo influenciou o outro. Não sei quando nem como. Isso merecia um estudo científico sobre as influências do samba.

No espetáculo de dança, há um número em que o danácarino roda sem parar uma saia gigante e colorida, fazendo malabarismos depois com a saia, sempre girando em torno de si. Muito bonito.

Seguem as fotos

Galeria 2

Vista da cidade do Cairo a partir do meu quarto no CEI

Mercado do velho Cairo

Ficou ou não parecida com aquelas reportagens da National Geographic ;-)

Cidade dos gatos

Esperando pelo show. A partir de mim, ä direita e em sentido horário Oman, Cingapura, HongKong, Taiwan e HongKong.

1o Dia

Estava j'a meio cabisbaixo de deixar toda a estrutura do CEI pra ir acampar no deserto. T'a, eu sei, sou escoteiro e meu papel social 'e acampar, desbravar, dentre outras coisas que se esperam de n'os. Mas pra ser sincero, tava mto bom l'a e a id'eia de voltar a acampar no deserto n~ao era l'a o que eu sonhava...

Pra minha grata surpresa, o local para onde fomos, Mubarak School, 'e um complexo educacional do governo nacional no meio do nada destinado a hospedar eventos justamente como esse, de juventude. E a estrutura aqui 'e at'e melhor que a do CEI. Quartos confort'aveis, camas macias, refeit'orio, ar condicionado. Tudo o que eu queria! Sim, eu sei, assim 'e f'acil. E 'e mesmo kkkk. Mas 'e bom lembrar que eu ainda terei que aguentar o 18o AAP um dia ap'os minha chegada.

Antes de chegar ao complexo Mubarak fomos at'e o velho Cairo assistir uma apresenta'c~ao folcl'orica. Chegamos bem cedo ao local porque ele costuma lotar. E lotou. Gente do mundo inteiro se acotovelando por um espa'co para ver a apresenta'c~ao e n'os tinhamos cadeiras reservadas nas primeiras fileiras. Privil'egios de quem 'e escoteiro. A apresenta'c~ao foi incr'ivel. M'usica 'arabe ao vivo, instrumentos diferentes do convencional e dan'carinos. Todos homens. Um espet'aculo de muitas cores, som e dan'ca.

Agora precisaremos sair mas logo coloco fotos para ilustrar e mais coment'arios.

Muito bom ver que tem gente me acompanhando. Vou melhorando as postagens com o tempo.

Shoukran!

Vai-e-vem

Boa not'icia do dia, a mochila do Rasler chegou. A mochila veio aberta, mas ele s'o sentiu falta da sacola de meias... estranho isso, n'ao?

Hoje faremos um passeio por Cairo e depois, "a noite, vamos pro Acampamento. Tem muita gente chegando ainda. J'a conheci o pessoal da Inglaterra, Gales, Hong Kong, Cingapura, Isl^andia e Mal"asia.

Agora no almo'co nos sentamos "a mesa dos paquistaneses e Sri Lanka. Juntou-se a n'os um indiano dando trabalho. Vegetariano, n~ao esperavam por essa. Inventaram um prato especial pra ele na hora. Se vira nos 30 rsrs.

Galeria

Joalheria da Ary

Biblioteca do CEI

Detalhe da escadaria

Cartaz bonito :)

Brasil - Egito

Todos os'arabes que encontrei at'e agora s~ao un^animes em comentar que eu me pare'co com um eg'ipcio. Alguns n~ao acreditam quando eu digo que, at'e onde eu conhe'ca n~ao h'a ascend^encia 'arabe alguma. Isso tem sido interessante pois, segundo Ahmed e Mohammed as coisas triplicam de pre'co automaticamente quando se aparente ser turista. Tudo o que comprei at'e agora foi por interm'edio de Ahmed e Mohammed falando 'arabe e me orientando apenas a n~ao falar ingl^es. Abusado, eu ainda arranho algumas palavras que at'e agora me fizeram passar por um local: Sallamaleykum, shoukran, shabab, yala, la...

Engra'cado, o Egito tem se me mostrado um pa'is muito parecido com o Brasil em muitos aspectos. Nos Emirados 'Arabes, eu tinha a certeza a todo momento que eu estava num pa'is completamente diferente. Havia luxo em tudo, o clima era muito diferente e o fervor religioso era totalmente o oposto da  informalidade tupiniquim.

J'a o Cairo me lembra muito as grandes cidades brasileiras. Enorme! Tr^ansito complicado, meninos vendendo bugigangas, pobreza indiscreta e que faz parte da paisagem e cotidiano da cidade (ao contr'ario dos "guetos" emiratis). Os eg'ipcios tamb'em s~ao mais tolerantes com rela'c~ao "as mulheres e apreciam um bom caf'e brasileiro (outra refer^encia bem forte por aqui). Os problemas parecem ser muitos mas h'a o mesmo clima de supera'c~ao no ar.

Sa'i de uma cidade com 70 e poucos anos pra uma com mais de 7.000 de hist'oria. E ainda assim h'a tantos pontos em comum. 

Chegada 2

Mais tarde conheci meu companheiro de quarto, Rasler, venezuelano que,coitado, teve as malas extraviadas no aeroporto e est'a se virando como pode, apesar de nao aceitar a ajuda que eu reiteradamente ofere'co de emprestar-lhe alguma coisa.

Sobre os que tem estado mais pr[oximos, Mohammed trabalha numa emissora de TV, Ahmed 'e designer especialista em anima'coes, Temer 'e advogado e Mahmoud 'e jornalista. Os dois primeiros tem sido meus grandes amigospor aqui at'e agora. Os caras s~ao dedicados, est~ao h'a 2 semanas hospedados aqui no CEI (Centro Escoteiro Internacional) por conta de organizar o Gathering. E, n~ao bastasse, os loucos ainda inventaram de sediar o Jamboree 'Arabe no mesmo per'iodo.

Ficamos conversando at'e meia noite,todo mundo com a cara cansada. De repente, fecharam os laptops e me chamaram pra sair. Pra ser sincero, estava muito cansado. Rasler recusou o convite e foi se deitar. J'a eu pensei com meus bot~oes: N~ao rodei meio mundo pra dormir, ainda que fosse numa cama macia e arrumada que era tudo o que eu precisava naquele momento hehe. Fui me embora com os dois. Pegamos um t'axi e fomos pro centro da cidade (J'a comentei que o pessoal aqui tirou carteira em Aparecida? O tr^ansito 'e ca'otico! S~ao milhares de carros, a maioria bem velhos, quase todos amassados ou arranhados pela agressividade com que os motoristas se lan'cam "as ruas).

O Egito, pelo que percebi, 'e um pa'is tolerante, aqui convivem crist~aos e mu'culmanos numa boa. Vi v'arias igrejas cat'olicas ortodoxas ao lado de mesquitas. Muito bonito isso.

Num Caf'e central, em frente ao Pal'acio do Governo e ao Museu de Hist'oria (o maior do mundo) fumamos nossa Chincha conversando com alguns amigos dos rapazes. Um deles, advogado, me perguntava como era a profiss~ao no Brasil, pois aqui estava muito dif'icil. Eles aqui t^em o mesmo sistema da OAB e o Exame de admiss~ao.

Experimentei tamb'em o tradicional ch'a eg'ipcio, com hortel~a e alguns cereais, uma del'icia! Dali perambulamos pelo Centro, tiramos fotos numa charrete e no canal por que passa um dos bra'cos do rio Nilo, onde v'arios barcos se enfeitam pra chamar a aten'cao dos turistas e lev'a-los aos opulentes restasurantes localizados "as margens.

Ahmed e Mohammed queriam pagar tudo pra mim, relutei o mais que pude e, ainda assim, n~ao me deixaram por a mao no bolso... esses 'arabes! Fizeram quest~ao que eu provasse uma fruta eg'ipcia que estava sendo vendida por um ambulante, esqueci o nome agora, mas depois atualizo este post com algumas fotos da m'aquina de Mohammed e o nome da bendita. Sei que n~ao se podia tocar na casca por conter espinhos e era meio insonsa.

O rel'ogio j'a marcava 5 horas da manh~a e as ruas estavam cheias de gente e o transito ca'otico como de costume. A cidade literalmente n~o p'ara. Impressionante!

Fim das contas, hoje pela manh~a eu e Rasler perdemos o caf'e da manh~a. Agora 'e esperar peloalmo'co que eu espero n~ao sair "as 16hs de novo.

Chegada

Acordei cedo hoje, me trajei orgulhosamente de escoteiro brasileiro e desci para fazer o check-out. A essa altura já degustava a sensação que sinto a 10 anos, de ser visto e notado pelo meu traje. Café tomado às pressas e lá vou eu voltar pro Terminal 3, a área internacional do aeroporto mais moderno do mundo. E bonito. E decorado. E prático. Deu tempo de dar um olhada nos mesmos produtos que os FreeShops vendem e, sinceramente, não vi graça ou boa relação custo x benefício no que eu olhei.

Hora de partir, o Egito me espera. Mas antes, uma última olhada para Dubai é inevitável.

Era quase meio-dia quando cheguei ao Cairo. De cara o tamanho da cidade me assustou. 23 milhões de pessoas. É quase uma São Paulo no meio do deserto. Com direito ao mesmo caos. O aeroporto também me lembrou Guarulhos, grande, sem luxos mas prático. Nada que se compare ao DXB, o que, aliás, está fora de pauta. O'concours.

Estava às voltas, concentrado, preenchendo meu passaporte quando ouço uma voz chamando-me pelo nome. Tomei um susto, não esperava por isso neste pedaço distante do mundo, meu mundo. Logo reconheci pela roupa, era um escoteiro, Megdi, que estava ali unicamente para me buscar e ajudar com os trâmites burocráticos. Dali chamou um táxi que nos levaria até o Centro Escoteiro.

Fiquei impressionado com o Centro Escoteiro. É bem localizado, tem uma fachada legal e ali funciona o Escritório Regional, tem uma estrutura de hotel preparada para eventos, um restaurante, biblioteca, sala de reuniões, wi-fi, recepcionistas, bem legal mesmo. Fui informado que passaria a  noite ali até ir para o Acampamento pela manhã. As horas passavam e nada de almoço, foram servir o "lunch" já quase 16:00. Enquanto isso fazia amizade com o Staff da internet, muito simpático, que me vendeu também souvenirs da loja escoteira. Mais tarde conheci Mohammed, Ahmed, Temer e Mahmoud. Todos se esforçam desde o primeiro contato para ser gentis e amigos...

Por falar nisso, neste exato momento estou sendo convidado para sair pela noite do Cairo, acho que hoje rola um Narquilè de raiz. Depois termino este post hehe.

o/

Trajeto

Vinte horas de viagem é dureza, vamos concordar, mas a Emirates suaviza essa dificuldade de uma forma incrível. Ah se toda companhia aérea fosse assim. Até a escova de dentes, que eu tinha esquecido, foi entregue num estojinho especial. Cheguei em Dubai cansado, ansioso e com a camisa branca suja de molho de tomate, uma beleza! Estava esperançoso de encontrar Didi e Teeno, companheiros do último Gathering, e carregava uma sacola de presentes pros meus ex-anfitriões. Pra minha tristeza, nada de encontrá-los no Aeroporto. Deve ser dureza mesmo esperar alguém chegar 00:00hs de uma segunda-feira. Neste trajeto já havia batido um papo sobre futebol brasileiro com o rapaz que carimba os passaportes, o que talvez o motivou tanto a me ajudar com o vai-e-vem de documento e autenticações para passar a noite na cidade. Uma van nos esperava no estacionamento e nos levou até um Hotel da Emirates, localizado bem próximo ao Aeroporto. Era bonito, de bom gosto e novo. Foi um alento para um corpo cansado. Liguei a banheira e pensei na vida, estava muito boa hehe. O quarto era duplo e por isso fiquei tenso até a hora em que fui dormir, imaginando a possibilidade de dividí-lo com alguém que talvez nem falasse as mesmas línguas que eu. Não se confirmou essa possibilidade. Me arrumei e desci para tomar um lanche antes de dormir. Comida de verdade! Um bolo de banana e uma maravilhosa máquina de café expresso/capuccino/chocolante quente à disposição. Apesar do bem bom me senti meio sozinho, fiquei imaginando como seria dividir isso com as pessoas que gosto... Passei na lojinha do Hotel e fiquei abismado com os preços que o povo tem coragem de cobrar. Lembrancinhas que eu comprei no Gold Souk da última vez sendo vendidas por até 5x o preço de mercado. Saí até com raiva da loja. Na porta tinha uma banquinha oferecendo city tours pela cidade. Achei o preço até razoável, mas não daria tempo, meu vôo partia na manhã seguinte. Talvez na volta eu faça. Meu plano é reservar a grana deste passeio para que Dubai não passe em brancas nuvens.

Visto

Hoje pela manhã chegou meu passaporte com o visto da Embaixada do Egito. Registro aqui meus agradecimentos de coração aos meus primos Marcelo e Andréa, que tanto me ajudaram.

Confesso que ir para um país cuja embaixada tem um site como este me dá até medo hehe...

Tá chegando... preciso comprar ainda 2 bandeiras do Brasil. Imagino que, pela desclassificação na Copa do Mundo estejam mais baratas.

Viajar? Para viajar basta existir.

"Viajar? Para viajar basta existir. 

Vou de dia para dia, como de estação para estação,
no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças,
sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como, afinal, as paisagens são.

Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo? Só a fraqueza extrema da
imaginação justifica que se tenha que deslocar para sentir.

"Qualquer estrada, esta mesma estrada de Entepfuhl, te levará até ao fim do
mundo". 

Mas o fim do mundo, desde que o mundo se consumou dando-lhe a volta, é o
mesmo Entepfuhl de onde se partiu. Na realidade, o fim do mundo, como o
principio, é o nosso conceito do mundo.
É em nós que as paisagens tem paisagem. Por isso, se as imagino, as crio;
se as crio, são; se são, vejo-as como ás outras. Para que viajar? Em Madrid,
em Berlim, na Pérsia, na China, nos Pólos ambos, onde estaria eu senão em
mim mesmo, e no tipo e gênero das minhas sensações?

A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não
é o que vemos, senão o que somos."

Fernando Pessoa  (1888-1935)

13º IYG

"Sob os auspícios de V. Excª. Fathy Dr. Saad, do governador de 6 de Outubro e em estreita cooperação com ISESCO, o Escritório Escoteiro Regional Árabe congratula-se com Pioneiros de 45 Associações Escoteiras Nacionais ao redor do mundo como participantes do 13 º Encontro Internacional da Juventude de Intercâmbio Cultural que será realizada durante o período de 14-25 / 7 / 2010 (Giza Cairo-06 de outubro Governorate e Alexandria).
O encontro, que os membros da Região Escoteira Árabe mantêm anualmente desde 1998, é considerado uma história que mostra e reflete o sucesso da Região Árabe  na organização de eventos, tais Juventude / encontros que visam o encontro de Pioneiros de todo o mundo para encorajar o diálogo sobre as questões e os desafios da juventude no mundo contemporâneo e do papel da juventude em lidar com estes desafios, acrescentando   cultura de paz e espalhando a compreensão mútua entre todos os povos do mundo para provar que vivemos juntos em um meio onde nós exercemos o nosso melhor para torná-lo um mundo melhor."

Fonte: OMME

Estamos prontos!

5 meses desde a última aventura e cá já estou com novo blog, nova ansiedade e um novo destino: Egito, terra de deuses, pirâmides, esfinge e, claro, escoteiros, acampamentos e mais uma boa razão (desculpa) pra fazer as malas e me meter no mundo, como se não houvesse barreiras.

Já antevendo outros itinerários, generalizei o nome do Blog para que contemple outros horizontes que não se limitem ao deserto africano. Há um mapa-mundi a ser explorado e uma infinidade de paisagens a serem captadas por essas pobres retinas turvas que, mais cedo do que eu esperava, ganham países e bandeiras num processo que apenas se inicia.

Que venha o 13º Encontro Internacional de Jovens - Intercâmbio Cultural, a ser realizado entre os dias 14 e 25 de julho, em Cairo. Eu e meu Blog já estamos prontos!

Sallamaleykum!